Rua nove casa vinte e um
-5%

Rua nove casa vinte e um

Vieira, Hellington / Escritor

15,60 €
14,82 €
IVA incluido
Editorial:
Editora Urutau
Año de edición:
2025
Materia
Literatura-poesía
ISBN:
978-65-5900-901-5
Páginas:
166
Idioma:
Portugués
Encuadernación:
Rústica
Alto:
165mm
Ancho:
130mm
15,60 €
14,82 €
IVA incluido
Añadir a favoritos

Lugares de partida, lugares almejados, lugares de pertença

Com rua nove casa vinte e um, Hellington Vieira retorna à vila operária onde viveu até os 10 anos.
Dividido em “Notas Introdutórias”, “Primeiro Turno”, “Intervalo”, “Segundo Turno” e “Hora Extra”, este é um livro atravessado pelo fardo do trabalho, pelas desigualdades sociais e por um quotidiano duro que, ao mesmo tempo que sufoca, alimenta sonhos e aspirações para tanta gente impossíveis de alcançar.
Numa voz melancólica, reflexiva e crítica, Vila Estrela é apresentada como um lugar de pertença, mas também de limitação. O próprio título, reforça a ideia de um quotidiano sistemático, no qual as ruas têm números como as casas e há fronteiras claras entre pobres e ricos.
Vila Estrela é o subúrbio de onde o poeta quer escapar para alcançar algo maior, mais alto e mais longe, mas também o reconhecimento de quão profundas são as raízes. As origens são um passado que carregamos para sempre às costas. O desejo de liberdade encontra na gravidade uma realidade implacável: “o chão não gosta de quem sabe voar”.
Mas se estes poemas denunciam expectativas sociais (como em “[não nasci para escrever]”), também celebram o empoderamento: “o resto da vida/era o que tinha/de maior valor”.
Hellington escreve em versos curtos com rimas insistentes. Os seus poemas são estruturais e secos como uma espinha limpa, mas só na aparência são simples, até porque “as coisas simples da vida/não existem”.
Com o avançar das páginas, na “Hora Extra”, a libertação territorial já não basta e mesmo ser poeta já não é desejo suficiente, é preciso ser poesia, ter uma existência que transcenda a produção, tornando-se algo maior e mais puro: a poesia como possibilidade de transcender.

Artículos relacionados

  • La flor invisible
    Esteban de la Fuente, Ricardo / Escritor
    El cero o el infinito aparecen en este poemariosumergiéndonos en el sonido indescifrable del alma,donde la flor invisible transparenta sus secretosexhalando el aroma de su pequeño universo.Los pétalos se abren, los párpados se cierran,la aurora del poema inicia quedamente su vozexpandiendo su fulgor en silencio...Solo queda el misterio del amorcomo una llama en el aire,desnudan...
    En stock

    12,95 €12,30 €

  • Águas para te beber amor
    Arziki, Lolo / Escritor
    Quer comer chocolate, mas abomina o açúcar, assim dizem que quanto mais preto melhor. Quanto mais preto mais amargo, difícil de digerir, mas é instigante o desconforto que causa, comem suavemente na tentativa de aliviar a dureza. O de leite não é saudável, muito doce, misturamos o amargo do chocolate com café e assim satisfazemos o nosso vício, preto no preto, sólido no líquido...
    En stock

    13,00 €12,35 €

  • Sutura
    Osorio, Manuel / Escritor
    Sutura es un poemario que explora las heridas que laten bajo la superficie de lo cotidiano. A través de imágenes evocadoras —un tren que se desvanece en polvo, un poeta-cadáver con ojos vivos, islas de identidad dispersas—, este libro invita a reflexionar sobre cómo coser el desgarro entre lo real y lo imaginario.No es una cura, sino un mapa de cicatrices: cada verso, como hilo...
    En stock

    12,95 €12,30 €

  • El arcón de mis secretos
    Campo, Josefina / Escritor
    En nuestro más profundo ser, todos tenemos un lugar, un espacio, un cajón, un armario, una habitación, un trastero, un arcón, una carpeta... donde guardamos, en muchas ocasiones, trastos inservibles e inútiles con el paso del tiempo, cachivaches de todo tipo que pusimos a buen recaudo en un “por si acaso”, recuerdos entrañables que, después se nos han ido olvidando o, por el co...
    En stock

    12,95 €12,30 €

  • Versos del todo y la nada (2 vols.)
    Lorenzo, Ana Maria / Escritor
    En la esencia de los versos que nacen del todo y la nada, encontramos un susurro eterno que reverbera en la conciencia humana. El "todo" representa el vasto universo y su infinita complejidad, una totalidad en la que cada elemento forma parte de un engranaje mayor, pero cuya magnitud escapa a la comprensión absoluta. Es el ser, la creación, el movimiento y la interconexión. Es ...
    En stock

    22,95 €21,80 €

  • Polo miúdo
    Martínez-Conde, Ricardo / Escritor
    Todo camiño foi feito para o que anda sóSer ou non ser; imposible ou posible?Convocou a unha reunión á súa propia memoria… e non acudiu ninguén“Poñede flores: necesito conversación”, escribiu o poeta ...
    En stock

    14,20 €13,49 €