Levar consigo um oceano / Llevar consigo un océano
-5%

Levar consigo um oceano / Llevar consigo un océano

Bilingüe portugués/español

Blanco, Esther / Escritor

14,00 €
13,30 €
IVA incluido
Editorial:
Editora Urutau
Año de edición:
2023
Materia
Literatura-poesía
ISBN:
978-65-5900-515-4
Páginas:
161
Idioma:
Portugués
Encuadernación:
Rústica
Alto:
200mm
Ancho:
140mm
14,00 €
13,30 €
IVA incluido
Añadir a favoritos

Em levar consigo um oceano / llevar consigo un océano, Esther Blanco condensa a forma de nomear o mundo da poeta nômade, a partir de uma poética de linguagem clara e uma fluidez em consonância com as imagens aquáticas. Há, sem dúvida, nestas páginas, uma busca do minimalismo, no qual o eu lírico vai soltando lastro e, no plano gramatical, prescinde dos sinais de pontuação e das maiúsculas.
A autora desenvolve um jogo de espelhos idiomático, pois constrói os poemas a partir do bilinguismo (espanhol-português), para constatar que não há um sentido unívoco para nomear as coisas. Duas línguas românicas que atravessam distintos tempos e geografias, até o estranhamento do trânsito. Esther Blanco entrelaça cartografias que miram o mundo “como um mapa em relevo” desde o movimento ou as alturas (avião, costa, janela). Parte de uma contemplação profunda da natureza para transmitir sua beleza efêmera e os ciclos da vida, simbolizados na libélula vermelha boiando sobre o rio da existência. Assim, a escrita não deixa de ser um processo de desaprendizagem que nos permite registrar a lentidão dos dias, o tempo habitado.
A poesia de Esther Blanco, além de recriar magistralmente atmosferas, dialoga com as artes plásticas. Desde o predomínio de tons azuis (oceanos, rios, céus), há poemas que se aproximam da aquarela paisagística e outra série de textos na qual a fotografia trata de responder aos enigmas do instante efêmero do retrato. Com um tom reflexivo, a poeta aborda temas como a memória, o luto, os vínculos familiares. “Algo invisível retrata na foto seu eixo vacilante” e deixa um rastro de nostalgia por um tempo que se torna suspenso e, como a própria poesia, parece anunciar o que virá depois.

Verónica Aranda
poeta

Artículos relacionados

  • Versos del todo y la nada (2 vols.)
    Lorenzo, Ana Maria / Escritor
    En la esencia de los versos que nacen del todo y la nada, encontramos un susurro eterno que reverbera en la conciencia humana. El "todo" representa el vasto universo y su infinita complejidad, una totalidad en la que cada elemento forma parte de un engranaje mayor, pero cuya magnitud escapa a la comprensión absoluta. Es el ser, la creación, el movimiento y la interconexión. Es ...
    En stock

    22,95 €21,80 €

  • Polo miúdo
    Martínez-Conde, Ricardo / Escritor
    Todo camiño foi feito para o que anda sóSer ou non ser; imposible ou posible?Convocou a unha reunión á súa propia memoria… e non acudiu ninguén“Poñede flores: necesito conversación”, escribiu o poeta ...
    En stock

    14,20 €13,49 €

  • Viento variable
    Una flor muda es sabia por discreción: ve, escúchalaY tú, que entiendes, dile que no volveré si no es con lluviaCasi amanece. Las flores, en silencio piensan su viajeDentro del cielo habrá también secretos: el atardecer ...
    En stock

    13,20 €12,54 €

  • Dialogues naturels
    Martínez-Conde, Ricardo / Escritor
    Le mouvement est un équilibre ancien, l’ombre le sait…et quand la vague se brise, elle s’élève dans ses envols…Ce qui est ici est le nouveau paysage de ce qui a été vécu ...
    En stock

    13,20 €12,54 €

  • Natural Dialogues
    Martínez-Conde, Ricardo / Escritor
    Movement is an old balance, the shadow knows itÂ…and when the wave breaks, she rises in her flightsÂ…What is here is the new landscape of what has been lived ...
    En stock

    13,20 €12,54 €

  • Diálogos naturales
    Martínez-Conde, Ricardo / Escritor
    El movimiento es un viejo equilibrio, la sombra lo sabe ...
    En stock

    13,52 €12,84 €