Domingo sem festa
-5%

Domingo sem festa

Lampert, Victor / Escritor Martinez, Lucio M. / Escritor

14,00 €
13,30 €
IVA incluido
Editorial:
Editora Urutau
Año de edición:
2021
Materia
Literatura-poesía
ISBN:
978-65-5900-041-8
Páginas:
96
Idioma:
Portugués
Encuadernación:
Rústica
Alto:
190mm
Ancho:
130mm
14,00 €
13,30 €
IVA incluido
Añadir a favoritos

Cinco personas confinadas en un apartamento se tumban en el sofá, se tocan el ombligo y son absorbidas por dentro. Afuera, algo sucede.

¿Cómo llegamos a este búnker ? Ahora el sonido del interior se amplifica lo suficiente como para ahogar otros sonidos y podemos escuchar, si prestamos mucha atención, nuestros jugos gástricos digiriendo comida, una canción de Xuxa de la década de 2000, el agua corriendo por las tuberías del edificio, el repollo pudriéndose lentamente. fuera de la nevera. A medida que acumulamos polvo en nuestros brazos y arqueamos aún más la columna vertebral, comenzamos a acercarnos a los muebles y reunimos el coraje para llevar la conversación a las paredes. Está bien hablar con ellos, el problema es si responden: aquí en esta ciudad son poco confiables, estructuras viejas, cableado de tela, yeso caído decorando los zócalos.

Domingo Sem Festa se aísla, sin excluirse jamás del mundo. Fragmentos de la ciudad comienzan a caminar por el texto como pequeñas cucarachas, componiendo y relacionando el insalubre metro cuadrado. A estos cuerpos confinados se les hace una invitación a la fabulación. Melissa perfora periódicos para producir confeti. Gustavo tiene diálogos con el retrete. Villa solo cierra los ojos. En la escasez de material, nos toca a nosotros producir otras realidades con lo que nos queda. En el límite de lo posible, algo nos sucede.

Por casualidad, Lúcio y Victor decidieron tejer este texto y encuentros de fábula en medio de una pandemia. Increíble. Gracias a Dios. Sí, domingo sin fiesta , pero ¿y la semana que viene? Las palabras aquí transpiran e invocan el deseo del grupo, moviéndose libremente por todos los espacios donde el cuerpo aún no puede pasar. Todavía. Pronto. Mientras tanto, qué lindo encontrar personas que le hablan a las paredes, que transcriben sueños, que miran al abismo. Después de todo lo que nos ha pasado y nos pasa, leo esta dramaturgia y me doy cuenta de que todavía quedan algunas pequeñas cosas por aquí: unos palillos, la creencia en el absurdo, las ganas de saltar.

Artículos relacionados

  • Hamsterdão e alguns desapontamentos de poesia tópica
    Portulez, Rui / Escritor
    Na declarac¸a~o de intensões — assim mesmo — com que abre Hamsterdão, e alguns desapontamentos de poesia to´pica, Rui Portulez trincha a poesia em cima de uma mesa de mistura e tempera-a com um raminho de ervas confessionais: “a meu favor/muitas canc¸o~es de amor/versos que só eu sei de cor/e pouco mais”.Para muitos, Amsterdão é aquele lugar onde se vai em busca de um café simp...
    En stock

    13,00 €12,35 €

  • Ninguém fica rica a trabalhar
    Lemos Marques, Sofia / Escritor
    Ninguém fica rica a trabalhar, o primeiro livro de poesia de Sofia Lemos Marques, nasce da necessidade descomplexada de escrever e é como se nos convidasse a nós, seus leitores, a fazer exatamente o mesmo. Ver no baixo preço das diárias um convite alargado a todos e na humidade das paredes a inutilidade da rápida construção é olhá-las para lá da sua existência simples: tudo pod...
    En stock

    13,00 €12,35 €

  • Poemas do manicômio de Mondragón (bilingüe español-portugués)
    Panero, Leopoldo María / Escritor
    Poemas do manicômio de Mondragón (1987) reúne, pela primeira vez no Brasil, um conjunto de poemas e textos escritos por Leopoldo María Panero (1948-2014) – um dos mais importantes e desafiadores poetas da literatura espanhola moderna – durante os primeiros anos de sua permanência no Hospital Psiquiátrico San Juan de Dios. Nesta edição, o leitor contará também com a publicação d...
    En stock

    14,00 €13,30 €

  • Navio
    Quintas Mendes, António / Escritor
    Na melhor tradição da atual poética em língua portuguesa, António Quintas Mendes faz pausar o tempo, ralentar a vida, cumprindo as funções máximas do poeta: baralhar sentidos, dar novo nome a velhas coisas, transformar palavras em perguntas e certezas em delírios.A relação entre Brasil e Portugal é ressignificada a partir deste Navio, nau contemporânea mensageira dos poemas do ...
    En stock

    13,00 €12,35 €

  • Mulher, Posso e Mando
    Caetano Vilalobos, Maria Caetano / Escritor
    A poesia de Maria Caetano Vilalobosgrita no papel.Não leia parada/o.Leia em movimento, voz alta,palavra entre a língua e o pé.A palavra performática de Maria implora por ação.A poeta constrói imagens como quem viaja junto,cantando no carro,observando as nuvense o cheiro dos pneus.A estrada é a sociedade,e o veículo,um corpo de mulher.Goza, treme e luta.O corpo poético de Maria ...
    En stock

    13,00 €12,35 €

  • Merdas do amor
    Rodrigues, Paulo / Escritor
    Conheço o autor há muito tempo. Não fosse ele meu pai há 20 anos. As piadas sempre lhe foram inatas e sempre fizeram parte da nossa relação, especialmente as “piadas secas”. O meu pai é super talentoso, disso não há dúvidas, desde ter-se autoensinado a tocar guitarra até a escrever textos com uma destreza impressionante.Mas nunca pensei que a sua maior paixão algum dia pudesse ...
    En stock

    13,00 €12,35 €